Saiba mais a seguir sobre Projetos de SPDA e MPS ou entre em contato por nossos canais de atendimento e tire suas dúvidas com um engenheiro especialista.
A descarga atmosférica, popularmente conhecia como raio, é um fenômeno natural que impressiona por sua beleza, mas pode acarretar em danos as estruturas, aos seres vivos e/ou aos sistemas internos atingidos por descargas atmosféricas de forma direta ou indireta. Esses danos podem ter como consequência a perda da vida humana, de serviços públicos, de patrimônio cultural e/ou perda de valores econômicos.
O projetos de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (PDA) tem o objetivo de eliminar ou reduzir as perdas consequentes desse fenômeno, sendo o PDA composto por um Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA) e por Medidas de Proteção Contra Surtos (MPS), dependendo do projeto.
Para adotar as medidas de proteção contra descargas atmosféricas adequadas, o projetista deve avaliar a estrutura seguindo o procedimento de análise ou gerenciamento de risco da norma ABNT NBR 5419-2 para avaliar o risco de uma estrutura sofrer danos causados por descargas atmosféricas.
Dependendo do resultado da análise ou gerenciamento de risco, a instalação de SPDA e/ou MPS pode ser dispensada. Ou seja, o responsável pela unidade não precisa implantar as medidas na estrutura, mas por exigência do corpo de bombeiros precisa apresentar um laudo juntamente com a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) emitida junto ao CREA por um profissional habilitado e qualificado.
Caso o resultado do gerenciamento de risco aponte a necessidade de implantação de SPDA e/ou MPS, o projetista deve dimensionar e especificar as medidas de proteção mais adequadas, que devem atender aos requisitos das seguintes normas:
ABNT NBR 5419-3: Para proteção contra ferimentos de seres vivos e danos físicos à estrutura (SPDA).
ABNT NBR 5419-4: Para proteção contra falhas de sistemas eletroeletrônicos (MPS).
A norma ABNT NBR 5419, define também que as estruturas devem passar por inspeções com o objetivo de garantir que o SPDA e/ou o MPS foram executados conforme definidos no projeto, que os componentes estão em boas condições físicas, são capazes de cumprir suas funções e/ou avaliar se novas construções ou reformas alteram as características iniciais da estrutura previstas no gerenciamento de risco. As inspeções devem ser feitas nos seguintes momentos:
Durante a construção ou instalação;
Após a instalação;
Quando houver indícios que a estrutura for atingida por uma descarga atmosférica;
Após construções ou reformas que impliquem em alterações nos componentes relevantes;
Periodicamente por profissional habilitado e qualificado com a emissão de ART.
O Brasil é campeão mundial na incidência de descargas atmosféricas, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), são quase 59 milhões de ocorrências de raios por ano.
O projeto de SPDA e MPS é importante porque visa eliminar ou reduzir as perdas (humanas, materiais e econômicas) consequentes das descargas atmosféricas, como indicado anteriormente. Além disso, o projeto e/ou o gerenciamento de risco é uma exigência do corpo de bombeiros, que tem jurisdição sobre a proteção de estruturas contra incêndio e explosão, que pode ser uma das consequências das descargas atmosféricas.
As instalações devem estar regularizadas perante o corpo de bombeiros e para isso se faz necessário a emissão do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), onde aplicável segundo a legislação vigente. Dentre os documentos exigidos para o AVCB está a ART juntamente com o gerenciamento de risco, projeto e/ou laudo do SPDA.
Análise de Risco e Projeto do SPDA
Candeias/BA
Análise de Risco e Dimensionamento do SPDA
Lauro de Freitas/BA
Laudo de Análise de Risco do SPDA (Dispensa)
Salvador/BA
Aprovação ou homologação de projetos junto ao Corpo de Bombeiros (AVCB);
Análise ou gerenciamento de riscos de SPDA e MPS;
Ensaio de continuidade elétrica das armaduras do SPDA (Anexo F da NBR 5419-3);
Estudo / memória de cálculo de aterramento e estratificação de resistividade do solo;
Laudos de inspeção, vistoria, adequações e outros de SPDA, MPS e aterramento;
Medição / aferição de SPDA (resistência e continuidade);
Memória de cálculo de SPDA e MPS;
Projetos de aterramento e equipotencialização;
Projeto de Medidas de Proteção Contra Surtos (MPS);
Projeto de Sistemas de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA)
Projeto de SPDA e MPS com tecnologia BIM (Building Information Modeling);
Projetos de SPDA para posto de combustível e locais com área classificada (atmosfera explosiva);
Relatórios, parecer técnico, entre outros;
Verificação da necessidade ou dispensa de instalação de SPDA e MPS.
Sim, com certeza vale a pena fazer um projeto de SPDA, MPS e aterramento. Além de ser obrigatório em alguns casos por exigências do corpo de bombeiros, como explicado anteriormente.
A seguir estão indicados algumas das vantagens para unidades que contratam um projeto executado por profissional habilitado, qualificado e especializado em SPDA e MPS.
Proteção da estrutura contra descargas atmosféricas (raios);
Credibilidade para aprovação junto a corpo de bombeiros;
Redução no tempo de análise do projeto junto ao corpo de bombeiros;
Planejamento da execução da instalação;
Redução de custos de materiais;
Maior precisão nos orçamentos para definir custos de mão de obra, evitando o superfaturamento;
Garantia jurídica com o registro de um responsável técnico perante o CREA;
Definição prévia da solução personalizada com o melhor custo-benefício;
Interface com o arquiteto e demais projetistas, evitando problemas de interferência ou incompatibilidade de soluções;
Controle de qualidade com a especificação de materiais e equipamentos adequado;
Segurança nas instalações ao garantir o cumprimento das normas técnicas aplicáveis e as exigências do corpo de bombeiros;
Confiabilidade e valorização do imóvel.
Entre outras.
Nosso processo é bem simples e pode ser resumido pelos seguintes passos.
CONTATO: Fale conosco, apresente sua demanda e tire suas dúvidas iniciais;
VISITA TÉCNICA: Será realizada uma visita técnica, caso o especialista julgue necessário;
ORÇAMENTO: Apresentaremos uma proposta comercial para sua aprovação;
CONTRATO: Após a aprovação da proposta, formaliza-se a contratação do serviço;
EXECUÇÃO: O escopo do serviço será executado, conforme contratado;
ESTIMATIVA: Se contratado e aplicável, apresentamos uma estimativa dos custos de execução;
CONCLUSÃO: Esclarecimentos e orientações das próximas etapas, se aplicável.