Projetos de Padrão de Entrada de Energia Elétrica

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Padrão de entrada é o conjunto de condutores, equipamentos de medição e acessórios compreendidos entre a conexão com a rede da distribuidora (concessionária de energia elétrica) e o circuito de distribuição após o dispositivo de proteção da unidade consumidora.

O projeto de entrada de energia elétrica tem o objetivo de dimensionar e especificar os componentes que fazem parte do padrão de entrada individual ou coletivo, seja no âmbito residencial, comercial ou industrial. Sendo que faz parte do projeto o documento de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) emitida junto ao CREA por um profissional habilitado e qualificado

O projeto de entrada de energia elétrica é importante porque através dele o projetista pode dimensionar os componentes elétricos e aprovar (homologar) o projeto junto a concessionária de energia local como a Coelba, Celpe, Cosern, Elektro, CEMIG, CPFL, Light, Equatorial e Outras.

O projeto é obrigatório em alguns casos específicos para solicitar uma ligação de energia nova ou quando precisa realizar uma ampliação (alteração) de carga elétrica. Nesses casos o responsável pela unidade consumidora deve contratar um projetista de instalações elétricas especialista em padrão de entrada para desenvolvimento e aprovação do projeto junto a concessionária.

Os critérios para obrigatoriedade de apresentação de projeto elétrico de padrão de entrada de energia tem algumas variações, mas como regras gerais, podemos citar as seguintes:

• Ligação de unidades consumidoras individuais com carga instalada superior a 50 kW;

• Ligação de edificações de uso coletivo (múltiplos consumidores) com demanda total superior a 50 kVA;

• Unidades industriais;

• Instalações de geração distribuída, como energia solar fotovoltaica;

• Instalações de equipamentos elétricos especiais;

• Unidades que precisam de alteração de carga, mas estão localizadas em unidades coletivas antigas, como apartamentos em prédios antigos;

• Unidades coletivas com 5 ou mais unidades com ligações bifásicas ou trifásicas;

• Unidades existentes que terão ampliação de carga ou alterações significativas no padrão de entrada;

• Entre outros.

Nos casos acima a ligação deve ser precedida pela análise e liberação de um projeto elétrico elaborado conforme as recomendações da Concessionária.

Entretanto, existem alguns caso que é dispensada a apresentação de projeto elétrico, mas se faz necessário a apresentação de cálculo de demanda e/ou documento de responsabilidade técnica (ART / TRT / RRT) registrada por um profissional legalmente habilitado junto ao órgão competente, como o CREA. Nesses casos, podemos citar alguns exemplos:

• Ligação de unidades residenciais trifásicas com demanda acima de 25kVA e carga instalada abaixo de 50KW;

• Ligação de unidades comerciais trifásicas com demanda acima de 18kVA e carga instalada abaixo de 50KW;

• Edificações de uso coletivo (múltiplos consumidores) com unidades monofásicas, bifásicas e alguns casos trifásicas (com demanda inferior a 25kVA)  com demanda total da edificação até 50 kVA atendida com ramal de conexão aéreo.

 Existem outros caso específicos e alguns pré-requisitos que podem influenciar na obrigatoriedade ou não do projeto elétrico. O importante é consultar um especialista na área para avaliar cada caso especifico.

Sim, com certeza vale a pena fazer um projeto de entrada de energia elétrica. Além de ser obrigatório para ampliações ou solicitação de ligações novas, como explicado anteriormente.

A seguir estão indicados algumas das vantagens para unidades consumidoras que contratam um projeto executado por profissional habilitado, qualificado e especializado em padrões de entrada de energia elétrica.

• • • Credibilidade para aprovação junto a concessionária de energia local;

    • Redução no tempo de análise do projeto junto a concessionária de energia local;

    • Planejamento da execução da instalação;

    • Redução de custos de materiais;

    • Maior precisão nos orçamentos para definir custos de mão de obra, evitando o superfaturamento;

    • Garantia jurídica com o registro de um responsável técnico perante o CREA;

    • Definição prévia da solução personalizada com o melhor custo-benefício;

    • Interface com o arquiteto e demais projetistas, evitando problemas de interferência ou incompatibilidade de soluções;

    • Controle de qualidade com a especificação de materiais e equipamentos adequado;

    • Segurança nas instalações ao garantir o cumprimento das normas técnicas aplicáveis e os padrões da concessionária de energia local;

    • Confiabilidade e valorização do imóvel.

    • Entre outras.

Nosso processo é bem simples e pode ser resumido pelos seguintes passos.

1. CONTATO: Fale conosco, apresente sua demanda e tire suas dúvidas iniciais;

2. VISITA TÉCNICA: Será realizada uma visita técnica, caso o especialista julgue necessário;

3. ORÇAMENTO: Apresentaremos uma proposta comercial para sua aprovação;

4. CONTRATO: Após a aprovação da proposta, formaliza-se a contratação do serviço;

5. EXECUÇÃO: O escopo do serviço será executado, conforme contratado;

6. HOMOLOGAÇÃO: O projeto é emitido para análise e aprovação da concessionária de energia local;

7. ESTIMATIVA: Se contratado e aplicável, apresentamos uma estimativa dos custos de execução;

8. IMPLANTAÇÃO: Após a aprovação da concessionária de energia local, o cliente deve executar a instalação, conforme o projeto aprovado;

9. CONCLUSÃO: Esclarecimentos e orientações das próximas etapas, se aplicável.